Saturday, November 16, 2013

[read all about it] until death do us apart

[post copiado do outro blog, quando comecei a escrever sobre o que me vai no coração]

“Ainda me lembro daquela sweatshirt azul escura com uma ovelha no peito, e os cabelos longos e esticados. Lembro-me de todos os dias me cruzar contigo, naquelas escadas de empedrado. Lembro-me de te achar convencida. Com a mania de alguma coisa. Não sei do quê. Sei que eras da minha turma, e que te sentavas sempre na ultima mesa da sala com outra colega. Sei que odiavas dar nas vistas.
Mas não me recordo de como nos aproximámos. Fico feliz por o termos feito. Fomos adolescentes felizes. Viajámos. Passeamos. Conhecemos rapazes e namorámos. Fizemos asneiras. Inventámos desculpas. Fomos cúmplices a ainda hoje nos rimos com esses episódios.
(...)
Dos tempos difíceis, peço desculpa por nem sempre teres sido o meu primeiro ombro. Peço desculpa por não correr para ti quando a única coisa que quero é chorar. Peço desculpa por querer estar sempre sorridente, sempre feliz e sempre cheia de energia quando estou contigo. Acho que já nem me conheces se assim não for. Mas eu guardo para mim e não conto a ninguém. Não gosto que vivam a minha tristeza. Prefiro que se riam comigo.
A ti, perdoou por já nem me reconheceres. Perdoou-te por já não saberes diferenciar quando estou bem ou mal. Perdoou-te por nem sempre correres para mim também. Sou a rainha da dissimulação. Sei que não é fácil veres em mim como me sinto por dentro. Por isso, perdoou-te!
Seremos sempre assim, amigas. Para o bem e para o mal, até que a morte nos separe.”.




O texto em azul claro é parte de algo que anda à muito para ser terminado. Textos soltos que se encontram num todo.

Aquele beijo,
*muah*
Ana

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