[post copiado do outro blog, quando comecei a escrever sobre o que me vai no coração]
O texto em azul claro é parte de algo que anda à muito para ser terminado. Textos soltos que se encontram num todo.
“Ainda
me lembro daquela sweatshirt azul escura com uma ovelha no peito, e os cabelos
longos e esticados. Lembro-me de todos os dias me cruzar contigo, naquelas
escadas de empedrado. Lembro-me de te achar convencida. Com a mania de alguma
coisa. Não sei do quê. Sei que eras da minha turma, e que te sentavas sempre na
ultima mesa da sala com outra colega. Sei que odiavas dar nas vistas.
Mas
não me recordo de como nos aproximámos. Fico feliz por o termos feito. Fomos
adolescentes felizes. Viajámos. Passeamos. Conhecemos rapazes e namorámos.
Fizemos asneiras. Inventámos desculpas. Fomos cúmplices a ainda hoje nos rimos
com esses episódios.
(...)
Dos
tempos difíceis, peço desculpa por nem sempre teres sido o meu primeiro ombro.
Peço desculpa por não correr para ti quando a única coisa que quero é chorar.
Peço desculpa por querer estar sempre sorridente, sempre feliz e sempre cheia
de energia quando estou contigo. Acho que já nem me conheces se assim não for.
Mas eu guardo para mim e não conto a ninguém. Não gosto que vivam a minha
tristeza. Prefiro que se riam comigo.
A
ti, perdoou por já nem me reconheceres. Perdoou-te por já não saberes
diferenciar quando estou bem ou mal. Perdoou-te por nem sempre correres para
mim também. Sou a rainha da dissimulação. Sei que não é fácil veres em mim como
me sinto por dentro. Por isso, perdoou-te!
Seremos
sempre assim, amigas. Para o bem e para o mal, até que a morte nos separe.”.O texto em azul claro é parte de algo que anda à muito para ser terminado. Textos soltos que se encontram num todo.
Aquele beijo,
*muah*
Ana
Ana
No comments :
Post a Comment