Wednesday, September 2, 2015

[há dias assim] amor de irmão

Estamos em semana não. Escrevo com o baby V. ao colo. Está impaciente. Podem dizer-me que é do calor. Podem dizer-me que são cólicas. Podem dizer-me que é das vacinas que tomou na segunda-feira. Eu acho que é do barulho. Ou melhor, da falta dele.
O R. é um mano mais velho muito querido, atencioso, sempre a dar beijos e mimos ao mano e a pedir para lhe dar colinho, mas tem cinco anos. Pedir-lhe que faça pouco barulho enquanto brinca é o mesmo que nada. Ele começa a sussurrar, mas os decibéis vão aumentando. O V. já se habituou ao barulho do mano. Não o incomoda. Não chora. Não o torna impaciente.
Hoje que o mano não está, e que a mãe tem o coração apertadinho de saudades, reinam as conversas da mãe, mas já deve estar farto da minha voz. Tentei as músicas de embalar mas só resulta se estiver ao colo. Acordado, experimentei a espreguiçadeira, mas continuou a refilar. Deixei-o ficar, mas liguei a tv nos bonecos que o R. costuma ver. Bonecos barulhentos, por sinal. O V. acalmou, ficu entretido na espreguiçadeira e pude fazer o almoço e almoçar! Nem sequer estava virado para a tv. Bastou o barulho.

A falta que o R. nos faz. Amor de manos é tão lindo.

Aquele beijo,
*muah*
Ana

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